Você se lembra das decisões de investimento que tomou em março do ano passado, quando a chegada de um vírus até então desconhecido assolou os mercados ao redor do planeta?
Naquela época, mal sabíamos que estava apenas começando um longo isolamento social imposto por uma pandemia que provocaria impactos relevantes não apenas nos hábitos da população, mas também em toda a atividade da economia, encaminhando o Brasil para uma das piores recessões de sua história.
Foram meses vendo nossas aplicações, sobretudo aquelas de renda variável, oscilando ao sabor de notícias sobre o rápido avanço do coronavírus pelo mundo e de também rápidas - e trilionárias - respostas dos bancos centrais.
Nenhum evento ao longo dessa montanha-russa, no entanto, foi tão marcante para os investidores quanto o estrago provocado logo de cara pela Covid-19 nas empresas de capital aberto, que viram os valores de suas ações despencarem em um curto espaço de tempo.
Por aqui, depois de uma sequência inédita de seis Circuit Breakers (o mecanismo que interrompe as negociações na B3 quando as ações caem de forma abrupta), o Ibovespa amargou naquele março de 2020 seu pior mês desde agosto de 1998 com uma queda de 29,90% acumulada no período.
Um tombo desse tamanho obviamente deixou sequelas para muitos brasileiros que investiam em ações. Principalmente àqueles menos experientes, que haviam começado a dar seus primeiros passos em bolsa provocados por um cenário de juros mais baixos e de baixa atratividade da renda fixa nunca antes visto na história deste país.
Muitos, infelizmente, se desesperaram ao ver suas ações derretendo em questões de dias e acabaram se desfazendo de suas posições a um preço muito aquém do que de fato valiam, realizando um prejuízo que dificilmente viria a ser recuperado em outras classes de ativos.
Outros, felizmente, mantiveram o sangue frio e a disciplina necessários para o momento, ouviram os conselhos dos especialistas e não apenas mantiveram suas ações, como também aproveitaram as distorções geradas por aquele pânico momentâneo para comprar mais papéis de empresas sólidas a preços muito descontados.
O resultado, como sabemos, foi amplamente favorável ao segundo grupo, na medida em que, logo nos meses seguintes, o Ibovespa retomou o fôlego e engatou uma sequência de recuperação que culminou em uma valorização de quase 100% desde o piso de 66 mil pontos em março de 2020 até o recorde de 130 mil em junho deste ano.
Mas por que eu estou falando tudo isso novamente?
Porque os próximos 90 dias serão cruciais para sua jornada financeira em 2022, motivo pelo qual decidimos reunir alguns dos principais nomes do mercado para traçar seus cenários e apontar aquelas que consideram as melhores oportunidades de investimento disponíveis no Brasil e no mundo.
Até o dia 6 de outubro, o BTG Pactual promove o primeiro Invest Talks, evento totalmente online, ao vivo e gratuito que permitirá aos participantes assistir conversas engrandecedoras sobre o cenário econômico e político brasileiro, as possibilidades no setor imobiliário, como investir com segurança em criptoativos e muito mais!
A partir das 19h de terça-feira, 5/10:
19h | Cenário Econômico e Político Brasileiro
Mansueto Almeida - Economista-chefe BTG Pactual
Stefanie Birman - Sócia e Estrategista BTG Pactual
Moderação: Álvaro Frasson - Economista BTG Pactual
20h | Apostas do setor imobiliário pelas gigantes
Daniel Cherman - Diretor Geral Tishman Speyer
Roberto Perroni - Managing Partner e CEO Brookfield Properties Groups Brazil
Moderação: Michel Wurman - Head of Real Estate Investments BTG Pactual
21h | Comportamento financeiro na tomada de decisão
Cláudia Yoshinaga - Coordenadora e professora do Centro de Estudos em Finanças da FGV
Igor Barenboim - Diretor de Compliance e Risco da Reach Capital
Moderação: Gustavo Cerbasi - Educador financeiro
No último dia, com moderação do nosso head da mesa de ações e derivativos Jerson Zanlorenzi, o painel “Os Magos da bolsa”, por exemplo, contará com Luiz Barsi, um dos maiores investidores pessoa física do país, Dorio Ferman, sócio-fundador da gestora Opportunity, e Guilherme Ferreira, sócio-fundador e chairman da Teorema Capital.
Em seguida, o debate é sobre criptomoedas e a nova economia digital com André Portilho (BTG Pactual) e Alex Nascimento, autor best-seller e professor de Blockchain na University of California.